GIPA - O ASSUNTO DA SEMANA FOI COMO PERCEBER QUE SEU CÃO ESTÁ COM DOR.

ALUNOS DA ESCOLA JOANITA DURANTE APRESENTAÇÃO DO PERÍODO DA MANHÃ

                               ALUNAS QUE ABRILHANTARAM A APRESENTAÇÃO

O ASSUNTO FOI APRESENTADO NUMA LINGUAGEM MAIS FÁCIL PARA O ENTENDIMENTO DAS CRIANÇAS.

SEU CÃO ESTÁ COM DOR?

Eles não reclamam, dificilmente choram e nunca apontam onde está o incômodo, infelizmente, isso não significa que o melhor amigo do homem seja imune à dor. "Muitas vezes, o dono só percebe que há um problema depois de o animal passar vários dias sem comer, o que significa que a dor já atingiu um nível intenso".

Além de evitar o sofrimento prolongado, o diagnóstico precoce só traz benefícios. Afinal, é mais fácil e eficiente tratar doenças em estágio inicial, associando medicamentos a sessões de fisioterapia ou acupuntura. E, assim como acontece com o ser humano, não há humor que resista a uma dor crônica. " Uma dor de dente, por exemplo,  pode ser a causa do temperamento agressivo, e o tratamento pode revelar um novo animal mais dócil e brincalhão" E Atenção: as baixas temperaturas aumentam a sensibilidade à dor, em especial quando sua origem está nas articulações. Portanto, para evitar que os cãezinhos sofram em silêncio, principalmente no inverno, é importante ficar atento aos sinais que eles enviam quando algo está errado. Além dos sintomas genéricos, apatia, tremor e falta de apetite, existem também outras manifestações sutis de dor que podem indicar problemas específicos.

COMER MENOS
O que acontece: aqui, não se trata de falta de apetite. O animal demonstra interesse pela comida, mas se recusa a comer. O problema pode aparecer de duas maneiras: numa situação, o cãozinho se aproxima do pote de ração, mas não se abaixa para comer. Em outros casos, ele tenta mastigar a comida, mas logo cospe o alimento O que o comportamento pode significar: quando o cachorro dá uma ou duas mordidas e desiste de mastigar a comida, o problema pode ser dentário ou na gengiva, ou pode ainda significar a presença de um tumor na região bucal. Por outro lado, a recusa em se abaixar é um indício claro de dor na coluna cervical. A dor pode ser provocada por uma redução no espaço entre as vértebras, bico de papagaio ou hérnia de disco. Nesse caso, além do tratamento medicamentoso prescrito pelo veterinário, o dono deve usar um suporte para elevar a tigela de ração e evitar, assim, que o animal precise abaixar a cabeça para comer.
 REBOLAR
O que acontece: o que pode ser considerado um charme para os humanos pode ser um alerta de dor ou incômodo, principalmente em cães de grande porte, como labrador, pastor-alemão e rottweiler. O que o comportamento pode significar: artrite, artrose ou displasia coxofemoral, doença osteoarticular dos quadris. O excesso de molejo deve ser investigado pelo veterinário, e o tratamento envolve medicamentos, fisioterapia ou cirurgia.
 ESFREGAR A PATA NO ROSTO
O que acontece: o gesto repetido várias vezes ao longo do dia dá a impressão de que o animal acaricia o próprio focinho ou tenta remover um cisco dos olhos. O que o comportamento pode significar: a suspeita é de um problema nos olhos, como conjuntivite ou doença do olho seco, em que a falta de lubrificação ocular causa lesões na córnea. O tratamento, nesse caso, é feito à base de colírios. O hábito pode representar ainda excesso de tártaro, que provoca dores na gengiva e nos dentes ou fraturas dentárias – sim, os animais também são submetidos a dolorosos tratamentos de canal. Na pior das hipóteses, a explicação pode estar em um tumor na laringe, boca, palato, glote ou língua.
 MANCAR
O que acontece: o gesto é facilmente confundido com problemas nas patas, mas a origem da dor nem sempre está nos membros. O que o comportamento pode significar: dores nas regiões lombar e torácica da coluna podem se refletir em uma das patas. Como resultado, o animal passa a mancar quando corre ou caminha. Além disso, o do reluta em subir nos móveis e movimenta-se mais lentamente, principalmente ao deitar-se e levantar-se. “Ele fica rodando antes de deitar, enquanto procura uma posição menos desconfortável”, diz Fernanda Fragata. Quando o animal tem o hábito de subir escadas ou em sofás e camas – o que pode agravar o problema e provocar paralisia dos membros posteriores -, é fundamental impedir seu acesso, com obstáculos e adestramento.
 CHACOALHAR A CABEÇA
O que acontece: o animal chacoalha a cabeça com frequência, como fazem os cães quando estão molhados. O que o comportamento pode significar: na grande maioria das vezes, esse hábito está associado à dor de ouvido. Para tratar a otite, o veterinário prescreve analgésico e medicamentos específicos para a inflamação ou a infecção aguda dos ouvidos.
 LEVANTAR UMA PATA ENQUANTO ANDA OU CORRE
O que acontece: durante uma corrida ou caminhada, o bicho levanta uma das patas traseiras por dois ou três passinhos. O gesto é rápido e pode passar despercebido, mas o hábito é sinal de algo mais sério do que uma simples pedrinha no caminho. O que o comportamento pode significar: o animal pode estar sofrendo uma luxação na pateta, o osso do joelho. Durante o exercício, ocorre um deslocamento nessa articulação e o animal, em um movimento rápido, recoloca-a no lugar. Além de provocar dor, a luxação predispõe o cão a desenvolver artrose no decorrer da vida. É mais comum em raças de pequeno porte, como yorkshire, maltês e poodle.

FONTE - REVISTA VEJA - 12/06/2013

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